25 agosto 2009

Custa?

Custas quanto pra mim? Na verdade não sei. Não sei se quantas.
Custa um canto pra mim? Na verdade não sei. Não sei se canto.
Custa um sorriso pra mim? Na verdade não sei. Não sei se sorrio.
Custa uma palavra pra mim? Na verdade não sei. Não sei se “palavro”.
Custa um sinal pra mim? Na verdade não sei. Não sei se “sinalo”.
Custa um gesto pra mim? Na verdade não sei. Não sei se gesto.


Não sei!

Não sei quanto, nem canto, nem sorriso, nem palavra, nem sinal, nem gesto.

Apenas não sei.
E assim permaneço só. Me apareço só. Me vejo só. Sem custo.

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