Será que realmente é necessidade que pra conhecer as pessoas é preciso que você seja vítima? É de se pensar. Comigo sempre aconteceu assim. Algo “merdístico” acontece e eu tomo na cara. Quem você pensa que conhece, é quem você menos conhece. Isso chega ser engraçado. Eu não tinha reparado que a vida é mais quente que fria, e com o decorrer do tempo e dos acontecimentos fica mais fria. Vivo de ser segundo plano pras pessoas que pra mim são primeiro plano. Eu queria viver de fazer as pessoas bem e que isso tivesse um retorno positivo. Não existe aliança, nem anelzinho prata, mas existe algo que você só sente. E cada segundo você fica cada vez mais num estado de novo. Nada fica tão lindo assim se de repente o encanto é quebrado, despedaçado, estraçalhado. Saiba que este é meu estado, não estado de estar apaixonado, mas estado de estar vivendo a constância da decepção com as melhores coisas de sua vida, SEUS AMIGOS. Mas em mim existe uma vontade enorme de voltar e dizer seja bem vindo a essa casa, que é meu coração, mesmo que o medo seja forte e bem maior é a vontade de receber você de volta. Nem sei se queres isso, mas me ofereço a aceitar-te e reconstruir, eu sei que nas paredes irão ficar aquelas marcas, mas pelo menos vou reformando. Estou me sentindo com o coração partido, afinal ninguém ganha nada sem perder, e eu perdi, perdi, você. E será que isso faz alguma diferença pra você? Pior que um dia todo mundo vai embora e pensa que não volta mais, e volta.
